O povo pediu e a FMF obedeceu, João Chissano já não é treinador dos Mambas

No final do da 1ª jornada do grupo H de acesso ao Campeonato Africano das Nações (CAN) de 2017 os adeptos que lotaram o estádio nacional de Zimpeto pediram “rua João Chissano, rua João Chissano, já chega de sofrimento” e a Federação Moçambicana de Futebol fez a vontade do povo demitindo o seleccionador nacional de futebol.

A decisão foi tomada pela Federação Moçambicana de Futebol e, por sinal, comunicada ao próprio técnico ainda no Estádio Nacional do Zimpeto, onde milhares de adeptos assistiram incrédulos à derrota dos Mambas frente ao Ruanda pela margem mínima.

De acordo com o presidente da Federação Moçambicana de Futebol, Faizal Sidat, apesar de o contrato com o Chissano expirar no próximo mês de Julho “Está mais do que claro que o objectivo de qualificar os Mambas para o CAN de 2017 ruiu logo à nascença, pois esta derrota compromete-nos imediatamente”.

Pese embora João Chissano, na conferência de Imprensa que se seguiu ao desaire ante os ruandeses, tenha declarado que “nem tudo estava perdido”, mas, diga-se em abono da verdade, que apenas o primeiro classificado de cada grupo apura-se para a fase de grupos e Moçambique para conseguir este êxito é obrigado a ganhar os cinco jogos que faltam.

Com o divórcio entre a Federação Moçambicana de Futebol e João Chissano, o elenco de Faizal Sidat, por enquanto, deixou a equipa à responsabilidade de Mano-Mano que ira orientar os Mambas na primeira eliminatória de acesso ao CHAN em que Moçambique vai receber, no Caldeirão do Chiveve, as Ilhas Seychelles.

Refira-se que no comando técnico do combinado nacional João Chissano fez 30 jogos, dos quais ganhou nove, empatou 11 e perdeu 10.