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Numa disputa por minerais cidadão maliano perde a vida em Nampula

Um cidadão de nacionalidade maliana encontrou a morte há dias, em Nampula, durante uma operação desencadeada pelos agentes da Polícia da República de Moçambique e do sector de Recursos Minerais, contra garrimpeiros estrangeiros.

Entrevistados pela reportagem do wamphula fax, Lamba Cissoko e Mbala Mboy Kamara, supostos familiares da vítima disseram que o individuo, cujo nome se escusaram revelar, foi interpelado na zona mineira de Maraca, distrito de Mogovolas, com uma quantidade não especificada de pedras preciosas e semi -preciosas.

Não se sabe ao certo o que terá acontecido com o visado, que depois deste incidente veio a perder a vida, já na sua residência, mas Tairo Diallo, presidente da comunidade maliana, fala de um eventual espancamento e perda de respiração,originada pela alegada perseguição, protanozada pelas autoridades policiais. Diallo acusa os responsáveis do sector de Recursos Minerais de protaconizarem desmandos nas zonas mineiras, sobretudo aos fins-de-semana, numa acção que tem culminado com a pilhagem de vários bens, pertecentes a estrangeiros, algo que foi prontamente desmentido pela inspecção da Direcçao Provincial de Recursos Minerais e Energia.

Conforme apuramos, a vitima fazia parte de uma rede de traficantes de recursos minerais, chefiada por Diallo e que, semana passada foi apanhada com mais de 200 quilogramas de pedras preciosas e semi-preciosas “escondidas” na sua residência, no Bairro de Muhala. Estes dois assuntos estão, neste momento, a seguir os seus trâmites legais, junto do Ministério Público, embora a Procuradoria Provincial da República e a Policia da Republica de Moçambique se escusem a avançar detalhes à volta destas matérias.

Esta terça-feira, o Wamphula fax tentou sem sucesso, ouvir o Procurador Chefe provincial, Alberto Paulo, mas este afirmou não ter sido reportado nenhum caso, relacionado com a alegada tentativa de tráfico de minerais, em Nampula. Por seu turno, Inácio Dina não confirmou e nem desmentiu a morte do maliano, limitando-se a dizer que a polícia está a trabalhar para garantir a ordem no processo de exploração de recursos minerais e na protecção dos operadores licenciados.

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