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“Nós vamos ser um outsider” no grupo B da Taça CAF

“Nós vamos ser um outsider” no grupo B da Taça CAF

A União Desportiva do Songo vai enfrentar o RS Berkane do Marrocos, o El Masry do Egipto e o El Hilal do Sudão no grupo B da Taça da Confederação Africana de futebol (CAF) “Nós vamos ser um outsider completamente, somos miúdos nestas andanças, é o nosso segundo ano nas competições africanas”, reagiu Chiquinho Conde ao sorteio.

Realizado no passado sábado (21) na sede da instituição que gere o futebol no nosso continente o sorteio da fase de grupo da Taça CAF ditou que o campeão moçambicano vai enfrentar equipas do “Magreb”. No próximo dia 4 de Maio viaja para o Egipto e depois recebe os marroquinos na Beira, no dia 15 de Maio, antes de voltar ao Sudão a 17 de Julho onde encerra a 1ª volta.

Confira a composição de cada um dos grupos:

Grupo A

ASEC Mimosas (Costa do Marfim)

Raja Club Athletic (Marrocos)

AS Vita (RD Congo) Aduana (Gana)

Grupo B

RS Berkane (Marrocos)

El Masry (Egipto)

UD Songo (Moçambique)

El Hilal (Sudão)

Grupo C

Enyimba (Nigéria)

Williamsville (Costa do Marfim)

CARA (Congo)

Djoliba (Mali)

Grupo D

Rayon Sports (Ruanda)

USM Alger (Argélia)

Young Africans (Tanzânia)

Gor Mahia (Quénia)

Estratégia vai ser “começarmos bem é tentarmos não perder fora”

Para Chiquinho Conde “não havia muito por onde escolher, não conhecemos ainda bem as equipas que estão no nosso grupo, vamos tentar identificar agora, principalmente a equipa do Egipto”.

“Sabemos que está na recta final do seu campeonato, está no 7º lugar, de qualquer forma é um campeonato muito forte e muito competitivo, poderão os jogadores estarem numa fase decrescente de fadiga em termos competitivos, não sei, é uma surpresa mas vamos preparar o jogo com calma, estudar minuciosamente juntamente com o jogadores para começarmos muito bem”, aclarou o treinador da União Desportiva do Songo.

De acordo com Conde a estratégia vai ser “começarmos bem é tentarmos não perder pelo menos fora, mesmo sabendo o Egipto é poderoso. Já aprendemos com os nossos erros e pode ser que depois, mesmo trazendo um percalço consigamos rectificar as coisas naquele que é, eu digo, o talismã da nossa equipa que é o Caldeirão (em alusão ao campo do Ferroviário da Beira)”.

Sobre o regresso ao Sudão, “é uma equipa forte, já jogou com o Ferroviário (da Beira) mas jogou no ano passado e este ano se calhar alterou alguns elementos da sua estrutura, vamos com calma ver e analisar melhor de modo a que tenhamos melhor conhecimento para levar, não digo de vencida, mas pelo menos fora não perder o jogo e depois tentar ganhar em casa. O nosso plano tem sido assim, as coisas têm estado a correr bem”.

Questionado sobre as chances dos campeões nacionais Chiquinho Conde não tem ilusões mas tem ambições. “Nós vamos ser um outsider completamente, somos miúdos nestas andanças, é o nosso segundo ano nas competições africanas. No primeiro ano ganhamos experiência, começamos tarde, este ano as coisas funcionam de maneira diferente mesmo tendo saído na eliminatória um tamanho poderoso como o TP Mazembe foi um sabor amargo tudo aquilo que se passou lá e a prova cabal que nós podemos também ombrear com os grandes foram os resultados que nós fizemos na Beira, golos limpinhos e bem conquistados e isso ajuda também para o crescimento da equipa”.

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