A líder oposicionista birmanesa Aung San Suu Kyi alertou, Terça-feira (18), que as recentes reformas no seu país foram apenas o “primeiro obstáculo” para a democratização, e defendeu o abrandamento das sanções norte-americanas ao governo de Mianmar.
A deputada e ganhadora do Nobel da Paz disse que as sanções económicas foram úteis para pressionar o regime militar birmanês no passado, mas que agora as pessoas precisam de consolidar a democracia sem ajuda externa.
“Eu apoio o abrandamento das sanções, porque acho que o nosso povo pode começar a assumir a responsabilidade pelo seu próprio destino”, disse ela no Instituto dos EUA para a Paz, em Washington, ao iniciar uma visita de duas semanas ao país.
Washington começou, este ano, a revogar as sanções, depois de a junta militar empossar um governo civil, liberar Suu Kyi da prisão domiciliar e permitir que ela disputasse eleições, entre outras reformas.
A activista não especificou sanções que ela gostaria que os EUA eliminassem.