As províncias do Niassa, Cabo Delgado e Nampula, Norte de Moçambique, deverão beneficiar, a partir de 2013, de 47,50% do universo de 2,7 biliões de dólares norte-americanos propostos por investidores nacionais e estrangeiros para serem aplicados nas 264 novas propostas de investimento aprovadas pelo Governo no primeiro semestre de 2012.
As províncias de Maputo, Gaza, Inhambane (Sul), Sofala, Manica, Zambézia e Tete (Centro) deverão beneficiar dos remanescentes 35,95% e 16,55% daquele universo do investimento directo privado nacional e estrangeiro, segundo as contas do Centro de Promoção de Investimento (CPI), instituição adstrita ao Ministério da Planificação e Desenvolvimento (MPD).
A mesma instituição estatal salienta que os três sectores com maior número de projectos aprovados são Indústria com 71 novas propostas de investimento, Comércio e Serviços com 58 projectos e Hotelaria e Turismo com 48 projectos, ajuntando que em relação ao volume de investimento o sector de Construção ocupa a 1.ª posição com 33,16%, seguido pelo dos Transportes e Comunicações com 14,30%, estando na terceira posição o sector de Hotelaria e de Turismo com 10,91%.
Emprego
Quanto ao emprego, o destaque vai para o sector de Agricultura e Agro-indústria com 23,56%, contra 19,51% da área de Construção, encontrando-se na terceira posição o sector de Comércio e Serviços com 18,54% de postos de trabalho previstos a nascer durante a implementação dos suprareferidos 264 projectos aprovados no primeiro semestre de 2012, em Moçambique.
Refira-se, entretanto, que estas novas propostas de investimento directo nacional e estrangeiro foram aprovadas num grupo total de 300 submetidas ao Centro de Promoção de Investimentos (CPI) e ao Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado (GAZEDA) e têm um potencial de criar mais de 21 mil novos postos de emprego para trabalhadores nacionais.
Do investimento autorizado, cerca de um bilião de dólares norte-americanos corresponde ao investimento directo estrangeiro e aproximadamente 450 mil de dólares norte-americanos constituem investimento directo nacional, sendo o remanescente de pouco mais de um bilião de dólares norte-americanos o correspondente aos empréstimos e suprimentos.