Perto de 100 jovens, de 13 bairros dos Postos Administrativos da Machava, Infulene e Matola-Sede, no Município da Matola, província de Maputo, vão trabalhar na mobilização, consciencialização e sensibilização dos consumidores de água na cidade da Matola, num projecto avaliado em 50 milhões de meticais, disponibilizados pelo FIPAG – Região Metropolitana de Maputo.
O memorando de entendimento (MdE) para a implementação do “Projecto Comunidades”, foi celebrado, quarta-feira, 2 de Fevereiro, na província de Maputo, entre o Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água (FIPAG) – Região Metropolitana de Maputo e o Conselho Municipal da Cidade da Matola (CMM). Segundo o presidente do Comissão de Gestão do FIPAG – Região Metropolitana de Maputo, Castigo Álvaro Cossa, o MdE tem por objectivo desencorajar o consumo ilegal de água potável, através de ligações clandestinas e violações de instalações na cidade da Matola.
“Esta filosofia assenta em soluções locais para problemas locais, de tal modo que o projecto vai envolver as comunidades nos processos comerciais do FIPAG – Região Metropolitana de Maputo, cujos parâmetros estabelecidos para os postos administrativos atribuem poderes de gestão e tomada de decisão às secretarias dos bairros, gerando rendimentos locais”, explicou Castigo Álvaro Cossa.
Por sua vez, o presidente do Conselho Municipal da cidade da Matola (CMM), Calisto Cossa, explicou que o referido memorando enquadra-se no âmbito do desenvolvimento sustentável da Matola e visa assegurar o abastecimento de água aos munícipes através do movimento das lideranças dos postos administrativos.
“Este MdE visa estabelecer uma parceria no sentido de criar condições institucionais para que o CMM e o FIPAG – Região Metropolitana de Maputo desenvolvam uma gestão sustentável no abastecimento de água na urbe”, referiu Calisto Cossa.
Importa realçar que a visão do Município da Matola e do FIPAG – Região Metropolitana de Maputo, no âmbito do desenvolvimento municipal sustentável, é assegurar o abastecimento de água aos munícipes, através do envolvimento das lideranças locais, nomeadamente, os chefes dos postos que dirigem os postos administrativos, os secretários de bairro e os chefes de quarteirão, bem como dos munícipes em geral.
