A empresa de telefonia, Tmcel – Moçambique Telecom, ofereceu, recentemente, diversos produtos alimentares não perecíveis e de limpeza, peças de vestuário e calçado ao Hospital Psiquiátrico de Infulene (HPI), localizado na Cidade de Maputo. A iniciativa insere-se no âmbito do Natal Solidário que a empresa promove naquela unidade sanitária há sete anos e que visa proporcionar festas felizes aos pacientes internados.
Enquadrada nas acções de responsabilidade social corporativa da Tmcel, a iniciativa tem em vista, acima de tudo, transmitir carinho e valores de solidariedade a pessoas vulneráveis, em particular aos pacientes do Hospital Psiquiátrico de Infulene.
O chefe do Departamento de Marketing da Tmcel, Orlando Vuma, considerou, na ocasião, que esta é a forma que a empresa e os seus colaboradores encontraram de demonstrar amor pelos pacientes do HPI que, dada a sua condição, estão numa situação de vulnerabilidade.
“Abraçamos esta iniciativa para juntos celebrar o Natal Solidário e partilhar momentos de felicidade. Os pacientes aqui presentes e os que estão nas enfermarias são, de certa forma, vulneráveis. Apesar disso, eles não perderam os direitos de que todos nós gozamos. Eles têm e devem continuar a beneficiar desses direitos. Esta parceria entre a Tmcel e o HPI dura há mais de seis anos e espero que seja para sempre”, sublinhou Orlando Vuma.
Por seu turno, o enfermeiro-chefe do HPI, Crimildo Francisco, agradeceu o gesto da Tmcel, que é uma das poucas instituições e entidades que apoiam, de forma regular, aquela unidade sanitária, principalmente nesta época festiva. “Todos os anos, quando chega o Natal, a Tmcel vem apoiar-nos e dar algo de diferente aos nossos pacientes. Como hospital, preocupámo-nos em proporcionar festas felizes mas, devido a algumas dificuldades ou incapacidades, não conseguimos dar muita coisa ao nível do que nós gostaríamos”, explicou.
Com uma média de 270 pacientes, o Hospital Psiquiátrico de Infulene está dividido em três enfermarias, nomeadamente Pinheiros e Amoreiras, para pacientes agudos do sexo masculino e feminino, respectivamente. A terceira, denominada Acácias, é reservada aos pacientes residentes que, por causa da doença, não conseguem localizar ou reconhecer as famílias, ou os que não estão em condições de viver com os seus familiares. Há, também, os que foram abandonados devido à sua condição mental.