Uma activista mexicana pelos direitos dos gays, lésbicas e transexuais foi encontrada morta, Sábado passado. Nasceu Abraham, morreu Agnes, esvaída em sangue, numa paragem de autocarro.
Agnes Torres Sulca foi vista, com vida, pela última vez, Sexta-feira passada, a caminho duma festa.
Sábado de manhã, foi encontrada morta, esvaída em sangue, numa paragem de autocarro em Puebla, no município de Atlixco, no México.
“A causa da morte foi o sangramento devido a uma ferida no pescoço; o corpo tinha também algumas queimaduras, na região da grade costal direita”, reporta o jornal regional “Lado B”, que noticia a morte da activista mexicana.
Esta terça-feira, muitos amigos, familiares e simpatizantes dos valores que Agnes Torres defendia juntaram-se, em Puebla, numa homenagem à activista mexicana, que lutou contra o preconceito e a discriminação, numa localidade marcada pelo fervor religioso e a homofobia.
A morte de Agnes Torres está, também, a mexer com as redes sociais. Através da hashtag #Agnes Torres levantou-se “uma mobilização digital para exigir à Procuradoria o respeito pela memória de quem tornou-se uma referência de dignidade para dezenas de transexuais e transgéneros de Puebla”, conta a revista Processo.