Nampula foi a melhor produtora da cultura de algodão na campanha 2010/2011 ao nível de país, tendo contribuído com o total de 25.300 toneladas das cerca de 70 mil toneladas produzidas no global. O distrito de Mecubúri foi o mais destacado com uma produção global de sete mil toneladas de um total de seis mil toneladas planificadas.
Esta informação foi avançada pelo Delegado do Instituto Nacional de Algodão em Nampula, António Alberto, que ajuntou que tal facto deveu-se às boas condições climatéricas e a revolução que tem vindo a registar no subsector de algodão ao nível da província.
Por seu turno, Nerina John, administradora do distrito de Mecubúri falando a propósito, disse que a produção de algodão naquele ponto do país registou uma evolução devido aos preços praticados na ultima campanha de comercialização que se situou em 15 meticais o quilograma de algodão caroço contra os anteriores 9 meticais.
Aliás, a administradora referiu que dos 130 mil hectares planificados na campanha agrícola 2010/2011, 17 mil foram para a cultura de algodão, o que terá rendido aos camponeses cerca de 98 milhões de meticais resultante da comercialização do chamado ouro branco.
“Por outro lado, criamos campos de demonstração e de produção de sementes melhoradas, este foi um dos principais factores que contribuiu significativamente para os elevados níveis de produção de algodão no distrito”, disse a administradora.
A fonte disse que, para o próximo ano, o distrito prevê duplicar os volumes de produção de algodão, para além de aumento de número de produtores daquela cultura, que na campanha em alusão, o número situou-se em 25 mil produtores.
Por seu turno, o director da Sociedade Algodoeira de Namialo (SANAM), empresa concessionaria da cultura de algodão em Mecubúri, disse que a sua empresa vai incrementar os volumes de investimentos prevendo-se a injecção financeira de sete milhões de meticais, apenas para o processo apoio aos produtores com pesticidas, sementes, lavoura, pilhas entre outros.