As Nações Unidas inauguraram esta quarta-feira em Nova Iorque, nos Estados Unidos, “O Arco do Regresso” por ocasião do Dia Internacional de Comemoração das Vítimas da Escravidão e do Tráfico Transatlântico de Escravos.
A obra, concebida pelo Americano Rodney Leon, é dedicada à lembrança da tragédia das vítimas da escravidão. Rodney Leon afirmou ter preparado uma equipa composta por arquitetos de todas as especialidades, escultores e outros peritos vindos de países das Caraíbas, da África do Norte, da Europa Oriental, da América e da Itália.
O arquiteto egípcio que participou nos trabalho precisou que a estrutura técnica deste monumento estava dividida em três etapas essenciais e cada etapa tem um tema preciso. A primeira salienta a tragédia que mostra aos visitantes o mapa do mundo e as viagens dos navios que transportavam os escravos através do Oceano Atlântico.
A segunda etapa que abrange o tema “comemoração da herança” salienta a estrutura de mármore preto, coberto de branco que simboliza a maneira como os escravos eram tratados no interior dos barcos.
A terceira etapa, que salienta pessoas com lágrimas, simboliza a opressão dos milhões de Africanos que, durante quatro séculos, foram violentamente arrancados das suas pátrias, impiedosamente maltratados e privados da sua dignidade.