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Nacala-Porto terá fábrica de extracção de óleo de casca de castanha de caju para indústria aeronáutica

Uma fábrica de extracção de óleo de casca de castanha de caju vai entrar em funcionamento, a partir de 2017, na cidade portuária de Nacala-Porto, em Nampula para, entre vários objectivos, alimentar a indústria de aviação civil. Os preparativos para a materialização do referido projecto, que conta com o financiamento do Governo e parceiros de cooperação, estão numa fase avançada, segundo o delegado provincial do Instituto Nacional de Fomento do Caju (INCAJU), Jaime Chissico.

O responsável falava na quarta-feira (19) em contacto com o governador daquela província de Nampula, Victor Borges, que efectuava uma visita com vista a avaliar o desempenho do sector da Agricultura e Segurança Alimentar. Segundo Chissico, o líquido resultante da casca de castanha é considerado de vital importância para diversos serviços, dai que se torna imprescindível a concretização da iniciativa anunciada para, também, incrementar a economia nacional.

Ainda não foram concluídas as projecções em termos de investimento necessário e sobre capacidade da fábrica a ser instalada, mas Chissico disse que todos os indicadores serão conhecidos ainda este ano.

Em Nampula, de acordo com a fonte, o governo está igualmente comprometido com aumento não só com níveis de produção, mas também pela qualidade do produto e pela modernização das unidades fabris.

É assim que para este ano, foi planificada a recuperação de uma indústria de processamento do caju, parcialmente inoperacional no distrito costeiro de Angoche, alegadamente por não se adequar às actuais exigências tecnológicas o mercado impõe.

Para este ano está em vista a pulverização de cerca de dois milhões, duzentos e cinquenta mil cajueiros, contra a doença do oídio, em todos os 23 distritos, com enfoque nos distritos de Mogovolas, Angoche, Liúpo, Monapo e Muecate e Monapo e Murrupula. A questão da substituição dos velhos cajueiros com los novos constitui outro desafio, A meta e plantar 700 mil mudas de cajueiros por ano no presente quinquénio.

A Associação dos Industriais do Caju (AICAJU) também está a dar um valioso contributo nesta área, através de fornecimento de insumos e na criação de mais postos de emprego para centenas de moçambicanos.

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