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Município da Namaacha poderá ter água vinda de Eswatini

Município da Namaacha poderá ter água vinda de Eswatini

Após 5 anos a ignorar a falta de água no Município da Namaacha, na Província de Maputo, o Governo de Filipe Nyusi continua sem soluções para sanar este de drama que afecta quase 20 mil pessoas em 2020. Contudo, de acordo como o ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos “há um projecto que está a ser feito por Moçambique e Eswatini, para fornecer água a Namaacha e a Lomahasha (…) ainda este quinquénio”.

Vários governos do partido Frelimo tem sido incapazes de prover água a todos os moçambicanos e o Plano Económico e Social para este ano revela que cerca de 20 mil, que vivem próximos de uma famosa fonte de água mineral, vão continuar a sem acesso directo ao precioso líquido.

Confrontado pelos deputados da Comissão da Agricultura, Economia e Ambiente da Assembleia da República sobre a inexistência sequer de uma promessa o ministro João Machatine começou por admitir: “Em relação ao sistema de abastecimento de água ao Município da Namaacha, o problema é crítico, temos uma zona rochosa onde não é fácil encontrar água subterrânea”.

“Como o problema de água é gritante nós constituímos uma equipa para que fosse trabalha na Namaacha para encontrar soluções imediatas, um delas é ir buscar água nos riachos a volta do Município. Há rios que ali circulam que já foram identificados, havia problemas de levar para cima mas brevemente será encontrada uma solução”, prometeu.

O ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos revelou que “há um projecto que está a ser feito por Moçambique e Eswatini, para fornecer água a Namaacha e a Lomahasha, financiado pela SADC e está a levar o tempo que está, acreditamos que vai ser uma realidade”.

O @Verdade apurou que este projecto de prover água ao Município da Namaacha a partir do vizinho Eswatini está a ser atrasado pela pandemia da covid-19 pois será financiado por um banco alemão cujos funcionários estão impossibilitados de avançarem com o projecto e lançarem o concurso público remotamente.

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