Dezena de mulheres do bairro Tambara 2, em Chimoio, vive de venda de pedras de construção civil, extraídas localmente. Este recurso mineral constitui sua fonte de receitas e de sustentatibilidade das suas famílias, no entanto, dezena de famílias.
São famílias com um agregado que vai de quatro a seis. Elas dedicam-se também ao processamento manual de pedras, reduzindo-as a uma espussura que permita a sua aplicação na consituição do betão, em obras de construção civil, tanto de singulares como de estabeleciementos comerciais.
Elas afirmam tratar-se de um negócio difícil uma vez que é necessário maior aplicação da força, sobretudo, para a redução da pedra a uma medida que sirva para aplicá-la no processo de betonagem.
Por falta de dinheiro para abraçar um negócio que seja para si relativamente “leve” e partir para uma maior competitividade no “mundo de negócios”, resolveram tirar pedras do solo e sentar-se no chão, partí-las de forma mais paciente e vender em pequenos molhos, no valor de cem meticais.
A compra não é fácil, embora Chimoio esteja a crescer em termos de espaço urbano e de forma proporcional à qualidade das obras de construção, principalmnte no que diz respeito a habitações estabelecimentos comerciais. A obtenção de pedras de construção civil obedece um trabalho aturado e aplicação de muita força.
A picareta e o martelo são indispensáveis. São instrumentos essencialmente fabricados com base no ferro fundido e muito pesados. O uso deste material pesado visa facilitar a obtenção do produto cuja saída é descrita como sendo nada fácil.
“Conseguimos pedras lá na margem. Outras mulheres estão lá a extrair, nós partirmos aquí, para as pedras serem pequenas e vendermos. As pessoas compram para aplicar nas obras de construção civil” – disse Rudo Tobias, uma das mulheres que se dedicam ao processamento e venda de pedras em Chimoio.
Rudo Tobias, 28 anos de idade, é mãe de dois filhos. Afirmou que o dinheiro que consegue usa na aquisição de caril. Aliás, muitas delas vivem com os seus esposos, os quais também têm suas ocupações, a partir das quais conseguem dinheiro para sustentar as suas famílias. Mas elas convergem nos objectivos.
Ajudar os seus maridos a custearem as despesas de casa. O pouco que dificilmente conseguem por dia, dá para comprar caril enquanto o dinheiro dos seus esposos serve para suportar outras despesas.
Com as faces e mãos, que se endurecem da robustez do martelo e da pedra, desprotegidas é deste trabalho que aquele grupo mulheres do bairro Tambara 2, em Chimoio, procura obeter o pão de cada dia, debaixo do sol e da chuva.