Na noite do último sábado (04), no bairro da Costa do Sol, na capital moçambicana, um cidadão identificado pelo nome de Leonardo António, de 43 anos de idade, agrediu fisicamente a sua consorte que responde pelo nome de Joana dos Santos Manuel, de 40 anos de idade, e fracturou-lhe o braço, alegadamente porque ela demorou abrir a porta, numa altura em que o suposto ofensor vinha da bebedeira.
Foi graças à rápida intervenção dos membros da família que Leonardo não tirou a vida da sua parceira, por volta das 22h00, no quarteirão 35. Devido à gravidade das lesão, a vítima foi submetida aos exames médicos, os quais indicaram que ela pode estar impossibilitada de realizar alguns movimentos motores pelo resto da vida se não for submetida a uma cirurgia urgentemente. Contudo, Joana não apresentou queixa às autoridades policiais contra o agressor.
Segundo apurámos, chegado à casa, Leonardo bateu à porta e queixou-se da demora da esposa. Quando esta atendeu ao pedido do marido, este pegou numa barra de ferro usado como tranco da porta à noite, do lado de dentro, e sem proferir nenhumas palavras começou a desferir golpes contra a mulher.
Joana contou-nos que o seu marido chegou em casa embriagado, o que tem sido frequente nos fins-de-semana, e partiu para a agressão depois de ter julgado que ela estava a impedi-lo de entrar na sua própria casa.
“Estou agastada. Sempre que ele chega em casa neste estado briga com todos. Bate nas crianças e insulta os vizinhos, o que nos causado embaraços. Ele tinha a intenção de me matar”, contou.
Leonardo confessou o crime e disse ter agido desta maneira porque estava embriagado, mas está arrependido. “Confesso que errei mas eu não agi conscientemente”.
Eduardo Mapsanganhe, chefe quarteirão do 35, condenou a atitude de Leonardo e considerou que nada justifica a agressão supostamente devido à bebedeira; por isso, ele deve ser punido, apesar de a mulher não ter se queixado às autoridades.