Um israelita que pôs fogo ao corpo em protesto contra as dificuldades económicas morreu em decorrência dos ferimentos, informou, esta Quarta-feira (1), o hospital onde ele estava internado.
É a segunda morte do tipo em poucos dias. Akiva Mafi, de 45 anos, veterano do Exército e cadeirante, derramou gasolina no corpo e colocou fogo, numa paragem de autocarro, a 22 de Julho.
Os seus amigos disseram que ele travava uma desgastante batalha por benefícios da previdência.
O caso ocorreu depois de Moshe Silman, integrante dum movimento de base que pede a redução do custo de vida, imolou-se durante uma manifestação em 14 de Julho em Tel Aviv e morreu duas semanas depois.
Silman, de 57 anos, deixou um bilhete a acusar o governo conservador do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de “tirar dos pobres e dar aos ricos”. A imprensa local registou tentativas de suicídio parecidas.
Em resposta às mortes, os activistas anunciaram que farão uma manifestação em Tel Aviv esta semana “contra as dificuldades económicas que levam alguns ao suicídio”.
