A Escola Prática da Polícia da República de Moçambique (PRM), localizada em Matalane, distrito de Marracuene, província sulista de Maputo, graduou, quinta-feira, cerca de 1.500 novos agentes, após encerrarem o seu curso de formação básica.
Dos graduados contam-se finalistas do XXVI curso de formação de agentes da Polícia de Protecção e os do oitavo curso de elementos da Polícia de Guarda Fronteira.
Falando durante a cerimónia, o Presidente da República e Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, Armando Guebuza, disse aos finalistas que, a partir de hoje, com o seu juramento, eles abraçam uma missão nobre, mas também delicada.
Segundo Guebuza, essa missão, que é complexa, mas também honrosa, vai destacar os finalistas perante o cidadão, como rosto do compromisso do Estado com a paz, ordem, segurança e a tranquilidade públicas tanto no país como no mundo, em geral.
“Sintam no quotidiano o orgulho de defender as liberdades democráticas, de proteger o cidadão e os seus bens e de garantir a inviolabilidade das nossas fronteiras. Sintam, enfim, o orgulho de estarem a servir Moçambique, esta pátria de heróis e o seu heróico povo”, disse o estadista moçambicano.
Guebuza disse que com o encerramento deste curso mais moçambicanos irão integrar as fileiras da Polícia, preparados de ponto de vista social, técnico e cientifico para contribuírem para a contínua elevação da qualidade do serviço público que a PRM presta ao cidadão e ao país.
“Ao longo desta formação aprofundaram princípios e valores éticos, deontológicos e patrióticos que devem caracterizar um membro desta corporação”, sublinhou, acrescentando que chegou agora o momento destes finalistas aplicarem os conhecimentos adquiridos na formacao.
Ainda na sua intervenção, Guebuza disse que, mais do que um simples acto simbólico de fim de curso, esta cerimónia de graduação representa a reafirmação do compromisso do Governo em dotar a Polícia com homens e mulheres detentores de conhecimentos e valores perenes e indeléveis que são marca identitária desta instituição.
“Por isso, continuaremos a realizar estas acções formativas, que iniciamos nas vésperas da proclamação da nossa independência nacional, no âmbito da constituição de uma Polícia do povo, capaz de responder as exigências de cada momento da história da nossa Pátria Amada”, sublinhou.
Igualmente, o Presidente da República destacou a contribuição da Escola Prática da Polícia, criada depois da Independência nacional, proclamada em 1975, para a “crescente maturidade da nossa Polícia, uma Polícia com um palmarés repleto de sucessos, isto é desafios superados, adaptações realizadas e transformações conseguidas”.
Armando Guebuza encorajou esta instituição a continuar a melhorar as condições de formação, diversificar a oferta de cursos, adequar os currículos as exigências da actualidade e a aperfeiçoar o funcionamento desta escola em todos os sentidos.