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Moçambique e China vão criar Centro de Redução da pobreza

Moçambique passará a contar, dentro dos próximos três meses, com um centro vocacionado à pesquisa de medidas para a redução da pobreza, que surge no âmbito das iniciativas do governo para melhorar as condições de vida da população.

Trata-se do Centro Kingho Sino-Moçambicano para a Cooperação na Redução da Pobreza, cuja criação foi, Segunda-feira (230, formalizada em Maputo, pelos dois países, no quadro da visita de uma delegação da China a Moçambique, chefiada pelo Ministro do Estado no Gabinete para Alívio da Pobreza, Fan Xiaojian.

Falando na ocasião, o Ministro moçambicano de Planificação e Desenvolvimento, Aiuba Cuereneia disse ser aposta do governo criar condições para a pesquisa de soluções viáveis para o combate a pobreza no país.

Sendo assim, Cuereneia apontou como áreas prioritárias a agricultura, sobretudo, através de produção, multiplicação e distribuição de sementes melhoradas.

Segundo o ministro, o combate a pobreza deve assentar igualmente no estabelecimento de infra-estruturas e na formação do capital humano, para que as pessoas estejam preparadas para aproveitar, da melhor forma, as oportunidades que se oferecem, rumo ao desenvolvimento social e económico.

“Este centro surge no âmbito da cooperação entre Moçambique e a China, assinado aquando da visita do presidente moçambicano, Armando Guebuza, àquele país. Na ocasião, foi assinado um memorando para o estabelecimento de um centro de investigação para a redução da pobreza”, explicou Cuereneia, falando a jornalistas a margem de um seminário sobre a Politica de Redução da Pobreza, que decorre em Maputo, no âmbito da visita da delegação chinesa.

O Ministro sublinhou que o estabelecimento do centro de redução da pobreza constitui a materialização do memorando, pois o mesmo vai fazer pesquisas, bem como propor medidas concretas de combate a pobreza.

Alguns dos temas do seminário, de um dia, incluem “a Mudança da Política Agrícola da China e o Desenvolvimento Económico”, “experiência de Redução da Pobreza e de Desenvolvimento, entre outros. Fan Xiaojian, falando a imprensa na manhã de hoje, minutos após uma audiência que lhe foi concedido pelo Primeiro-ministro moçambicano, Aires Ali, explicou que o “Centro vai promover o intercâmbio entre os dois países na área de redução da pobreza”.

Questionado sobre o custo do projecto, Fan explicou “segundo o nosso plano actual, em três anos serão investidos serão investidos cerca de 7,5 milhões de yuans renmimbis, uma soma que corresponde a pouco mais de um milhão de dólares americanos”.

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