O país está a consumir o correspondente a apenas 15% do total de 2,075 megawatts de energia eléctrica produzida pela barragem da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), localizada na província central de Tete.
Para além deste empreendimento, há projectos prestes a serem desenvolvidos logo que sejam garantidos os respectivos investimentos dentro e fora do país, segundo o Ministério da Planificação e Desenvolvimento (MPD), referindo-se, nomeadamente, a obras de construção da barragem hidroeléctrica de Mpanda Nkuwa, em Tete, central térmica ligada à exploração do carvão mineral com capacidade de gerar 1000 a 2000 megawatts e ainda a central térmica a ser construída no distrito de Moamba, província do Maputo, com capacidade de produzir mil megawatts.
Paralelamente a estes projectos, há outras acções em curso de aumento de investimentos em infra-estruturas e da taxa de cobertura dos consumidores de energia eléctrica para 80%, contra 18%, de 2012 e ainda de mobilização de esforços visando melhorar a conectividade física do país, através do total desenvolvido pelos corredores Leste-Oeste, ou seja, corredores de desenvolvimento da Beira, Nacala e Maputo e corredor Norte-Sul, através das redes rodoviária e ferroviária.
O Ministério da Planificação e Desenvolvimento afirma ainda estar igualmente em curso trabalhos destinados a tornar os três portos moçambicanos “mais eficientes e operacionais, atingindo indicadores, pelo menos, iguais à média dos portos da África do Sul”.
De salientar que no âmbito da integração regional da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), Moçambique já exporta a sua energia para países vizinhos como Zimbabué, Malaui, África do Sul e Suazilândia e disponibiliza os seus portos para manuseamento de mercadorias dos países do hinterland destinadas à importação e exportação.