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Moçambique vai aumentar exportação de camarão

Moçambique poderá exportar cerca de 17.9 toneladas de camarão de aquacultura até finais do corrente ano. Este volume de camarão representa um aumento considerável face a 2011, ano em que foram produzidas e exportadas apenas dez mil toneladas.

 

 

Enquanto isso, a pesca de camarão de águas profundas atingirá as 5.650 toneladas, o que representa a manutenção do nível sustentável definido pelas cifras de 2010.

As autoridades moçambicanas do sector pesqueiro têm estado a adoptar medidas de gestão da pesca do camarão de águas profundas para tornar a sua exploração sustentável, visto ter-se constatado sinais de sobreexploração deste recurso.

Uma das medidas adoptadas para controlar a situação, segundo uma fonte oficial citada na edição de Sábado do jornal “Notícias”, é a redução gradual do nível de esforço de pesca, através da limitação do número de embarcações a operar na costa moçambicana.

Assim, o licenciamento para 2012 reduzirá as unidades industriais e semi-industriais. Os indicadores gerais de produção pesqueira para o ano de 2012 são positivos, com uma previsão de crescimento, no global, de 18,4 porcento.

Esta projecção, segundo a fonte oficial citada pelo “Notícias”, resulta fundamentalmente da pesca artesanal, mas sem descurar os efeitos de melhorias esperadas no desempenho da pesca comercial.

O plano de captura da pesca indica a cifra de 211.016 toneladas de diverso pescado, devendo o volume da pesca comercial ser de 36.798 toneladas, excluindo a aquacultura.

O volume projectado para a pesca artesanal é de 175.218 toneladas. No sector familiar projecta-se um crescimento de 18.7 porcento, mercê do desempenho na produção de pescado marinho e de águas interiores onde se prevê capturar um volume de peixe estimado em 136.594 toneladas.

Na pesca do sector comercial, segundo a fonte, projecta-se um crescimento de 17.3 porcento devido ao desempenho na produção de pescado de camarão, gamba e fauna acompanhante.

A fonte acrescenta que os recursoschave da pesca comercial, nomeadamente o camarão e a kapenta, já atingiram o seu nível máximo de exploração, não sendo possível prever um aumento significativo da sua produção.

Espera-se que o protocolo de pesca assinado entre Moçambique e a República da Namíbia venha impulsionar a pesca de crustáceos de profundidade (gamba, lagostim, caranguejo, cefalópodes e lagosta), revertendo o actual cenário de baixa produção, derivada dos elevados custos de produção e do baixo valor económico, bem como a falta de embarcações próprias por parte dos armadores nacionais.

De salientar a entrada do caranguejo e do peixe marinho como novos produtos da aquacultura, face dos investimentos em curso.

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