A multinacional italiana ENI assinou nesta quinta-feira(01) com os seus parceiros CNPC, Kogas, Galp e o Estado moçambicano, representado pela Empresa Nacional de Hidrocarbonetos de Moçambique, o acordo final para o investimento de 4,6 biliões de dólares norte-americanos na construção, em 60 meses, de uma fábrica flutuante de gás natural liquefeito(FLNG no acrónimo em língua inglesa) na zona sul do campo Coral, na província de Cabo Delgado. Mas para a materialização deste projecto sem precedentes na África sub-sahariana, que no global irá investir 8 biliões de dólares, Moçambique teve de sacrificar os benefícios financeiros iniciais e as primeiras receitas que forem geradas já estão hipotecadas para pagar as dívidas da Proindicus, EMATUM e MAM. Paradoxalmente a cerimónia aconteceu na cidade de Maputo, da província onde os recursos serão explorados só veio a Governadora que nem sequer teve direito a palavra.
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