O Ministério de Planificação e Desenvolvimento (MPD) reconhece que a maioria da população moçambicana alimenta-se com o correspondente a apenas 18 meticais/dia, contra os cerca de 32 meticais/dia, ou seja, um dólar norteamericano, estabelecidos a nível mundial como consumo mínimo diário de cada indivíduo.
Aquele departamento governamental aponta a fraca produtividade agrícola devido a secas e inundações que têm assolado Moçambique como factor que faz com que “a produção alimentar não acompanhe a evoluição da população moçambicana”, de acordo com Aiuba Cuereneia, ministro daquele pelouro, realçando que o fenómeno contraria os esforços visando minimizar os elevados índices de desnutrição crónica que atingem cerca de 40% de crianças moçambicanas.
Agrava o cenário de desnutrição o facto de grande parte dos camponeses “não ter o hábito de diversificar a dieta alimentar”, segundo ainda Cuereneia. O governante indicou que 40% de moçambicanos vivem na situação de pobreza alimentar, ou seja, sem capacidade de gerar rendimentos necessários para o seu sustento.
