Um dos 215 ocupantes de um voo de repatriamento de moçambicanos retidos em Portugal acusou positivo para o novo coronavírus tornando-se no 81 infectado no nosso país. Embora com resultados negativos os restantes viajantes vão cumprir a quarentena obrigatória na Cidade de Maputo, excepto 22 moçambicanos que estão em trânsito, “são neste momento negativos serão transferidos para as províncias de destino onde farão a quarentena”.
Ultrapassando pela primeira vez os 200 testes realizados em 24 horas o Instituto Nacional de Saúde testou entre segunda (04) e terça-feira (05) 269 casos suspeitos dentre os quais um revelou-se positivo para covid-19.
“Sobre o caso 81 hoje anunciado, informamos que trata-se de um indivíduo do sexo masculino, de 46 anos de idade, nacionalidade moçambicana, que encontra-se na Cidade de Maputo e está relacionado com a testagem massiva dos passageiros do Voo da TAP do último domingo. O mesmo, não apresenta sintomatologia e por isso encontra-se em isolamento domiciliar. Neste momento, segundo o protocolo do Ministério da Saúde, está em processo de mapeamento dos contactos deste caso” anunciou a Directora Nacional de Saúde Pública.
De acordo com a autoridade de Saúde 215 dos testes realizados nas últimas 24 horas são dos ocupantes do voo de repatriamento de cidadãos moçambicanos realizado pela Transportadora Aérea Portuguesa (TAP) e que aterrou na Cidade de Maputo na noite de domingo (03). “A todos passageiros do referido voo recomendamos para ficarem em quarentena durante 14 dias, mesmo os que tiveram resultado negativo no teste de infecção do covid-19”, pois são provenientes de um país com alta transmissão.
A Dra. Rosa Marlene esclareceu que os ocupantes do voo partiram de Lisboa sem terem realizado um teste de covid-19, porém todos estiveram em confinamento durante as últimas semanas cumprindo as medidas impostas no país europeu a todos os cidadãos.
Adicionalmente o Director Nacional para a Área de Inquérito e Monitoria de Saúde explicou que os 22 passageiros “que estão em trânsito para as províncias e são neste momento negativos serão transferidos para as províncias de destino onde farão a quarentena, agora as questões de transporte vão ser acauteladas”.
O Dr. Sérgio Chicumbe clarificou ainda que os passageiros estrangeiros que vieram no voo da TAP “tinham motivos plausíveis para viajarem para Moçambique, são residentes”.
