A Ponte Armando Emílio Guebuza, que permite a travessia rodoviária do Rio Zambeze entre Caia (Sofala) e Chimuara (Zambézia) em si representa uma arte turística. Cidadãos deslocam-se ainda da Beira e de outros pontos do País com o único propósito de observar in-loco aquela que constitui a maior ponte rodoviária de Moçambique, ademais construída depois da Independência Nacional.
Próximo do local onde ela foi construída existe uma plataforma erguida no tempo colonial quando iniciou o projecto da ponte sobre o Zambeze. O Gabinete do Projecto de Construção da Ponte Armando Emílio Guebuza fez bem ao aproveitar a referida plataforma transformando-a num miradouro, de onde os interessados conseguem observar a ponte na sua plenitude.
Entretanto, a boa intenção de aproveitar aquela plataforma para o fim anunciado está a ser frustada devido a desatenção das autoridades que devem velar, neste caso inclui-se a própria Administração do Distrito de Caia. Um cidadão residente na Cidade da Beira que decidiu deslocar a sua família num passeio de fim-de-semana à Caia, com o próposito de apreciar a ponte, contou-nos que o seu turismo não teve o efeito desejado porque não conseguiu ter acesso ao miradouro por estar cercado de capim alto.
Contou-nos que ainda tentaram desafiar o capim, mas a sua densidade fez-os recear a existência de cobras e outros reptéis que podiam atacá-los. Qualificou aquela situação de bastante triste e lamentável. Como ele é provável que outros cidadãos turistas tenham vivido a mesma situação. Recomenda-se àquem de direito para corrijir a situação quanto cedo, por forma também a preservar o investimento realizado para tornar aquele local acolhedor.