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Ministério de Educação assina memorando com 10 instituições técnicas

O Ministério da Educação (MINED) assinou, Quinta-feira, na Vila Fronteiriça de Namaacha, província meridional de Maputo, um memorando de entendimento com 10 Instituições Técnico-Profissionais para a formação dos graduados da 7ª e 10ª classes que anualmente ficam sem vagas para continuar com os estudos nas escolas públicas.

O acordo foi assinado no decurso do 27º Encontro Nacional dos Directores das Escolas e Instituições Técnicas que decorre desde quarta-feira última na vila da Namaacha e com termo previsto para sexta-feira, cujo lema é “Educação para o Trabalho, Competências para a Produção e Desenvolvimento para o País”.

Para além da formação beneficiar profissionalmente os jovens e adultos fora do sistema formal de educação, que devem garantir o seu auto-emprego, o memorando estabelece que as instituições devem trabalhar no sentido de produzir receitas e garantir a sua auto-sustentabilidade financeira.

Os cursos de curta duração serão leccionados em duas instituições da Cidade de Maputo e igual número na Província de Maputo, Manica e Sofala.

Em Inhambane e Zambézia a formação irá ter lugar em uma escola cada, segundo o comunicado de imprensa do MINED recebido, Quinta-feira, pela AIM.

Ao abrigo do memorando poderão ser ministrados cursos relacionados com as áreas de operador de computador, soldador, fabricação metalomecânica, electricidade de conservação industrial, serralharia, carpintaria, desenho, frio e climatização, automação e manutenção electromecânica, técnico administrativo e administração e gestão e técnicas de desenho de “webs”.

Em 2010, o MINED assinou com o Centro de Formação Profissional Metalomecânica, da Cidade de Maputo, um memorando visando a formação rápida de 400 alunos que ficaram sem vagas.

Num projecto avaliado em dois milhões e 900 mil meticais, a formação visava dar resposta à necessidade de formação dos jovens fora do sistema de ensino formal, como forma de fazer com que esta camada populacional encontre alternativas próprias para o desenvolvimento individual, ocupação das horas livres e como uma forma rápida de sua contribuição para o crescimento da economia do país.

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