O Ministério da Saúde (MISAU) recebeu 300 fatos macaco impermeáveis e igual número de respiradores, 300 pares de luvas e igual número de viseiras com protecção, 600 pares de luvas de nitrile, 100 termómetros infra-vermelhos e 365 pares de botas de borracha – todo este material é descartável – para combater o ébola, uma doença altamente contagiosa e mortífera que na Libéria, Nigéria, Guiné Conacri, Serra Leoa e Senegal já matou mais de 1.500 pessoas.
O material foi doado pela empresa Cervejas de Moçambique (CDM). Fernando Mbofana, director nacional de Saúde Pública, disse que equipamento vai reforçar as acções de prevenção e combate de uma eventual eclosão da febre hemorrágica ébola.
Para José Moreira, administrador das CDM, sendo o ébola uma doença que tem estado a causar danos no mundo, a companhia alocou um valor (não revelado) para a compra do material ora oferecido ao MISAU como forma de demonstrar que valoriza e respeita a vida humana, bem como e manifestar o seu envolvimento no combate a enfermidades.
Enquanto isso, as autoridades de saúde anunciaram, há poucos dias, que o centro de isolamento para casos de ébola, no Hospital Geral de Mavalane, já está pronto e equipado para receber eventuais casos da doença que, felizmente, ainda não diagnosticada em Moçambique.
O MISAU assegura ainda que as pessoas provenientes dos países da África Ocidental, afectados pelo ébola, estão a ser minuciosamente monitorados.