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Militares detidos por envolvidos em assaltos à mão armada em Maputo

Dois militares das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) encontram-se privados de liberdade, desde a semana passada, acusados de cometer assaltos com recurso a armas de fogo na capital moçambicana.

De acordo com a Polícia da República de Moçambique (PRM), o crime era cometido no bairro de Magoanine, mas admite-se que os acusados podiam estar a semear terror em outras zonas. Um dos indiciados contou que, há dois meses, recebeu telefonema de um amigo, o qual disse que tinha armas de fogo mas não sabia o que fazer com elas.

Sobre o assunto, os dois supostos comparas mantiveram uma longa conversa, até que concordaram que os instrumentos bélicos, roubados no Centro de Instrução Militar de Munguine, sito no distrito da Manhiça, província de Maputo, seriam usadas para o benefício próprio, causando desmandos.

Sem esclarecer quem dos implicados retirou as duas AK-47 daquelas instalações do Estado, um outro acusado disse a jornalistas que “o assunto está mal esclarecido”.

Pretendia-se vender as armas e não usá-las para perpetrar assaltos. Orlando Mudumane, porta-voz do Comando da PRM, na cidade de Maputo, disse que está a investigar o caso e suspeita haver mais indivíduos envolvidos.

Um outro cidadão foi detido por posse de duas pistolas e uma faca, alegadamente compradas na África do Sul. Uma das armas era brinquedo. O suposto proprietário assumiu que se envolveu em pelo menos um assalto na via pública, na companhia de três amigos, ora a monte, e apoderou de telemóveis.

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