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Milhares de manifestantes e policiais se enfrentam no centro de Londres

Milhares de manifestantes, muitos usando máscaras, e milhares de policiais se enfrentavam nesta quarta-feira em pleno coração financeiro de Londres num momento em que os principais líderes mundiais chegam à capital londrina para participar na reunião de cúpula do G20 nesta quinta-feira.

Numa das várias ocorrências durante os distúrbios, alguns manifestantes quebraram as vidraças de uma agência do Royal Bank of Scotland (RBS).

Apesar do impressionante esquema de segurança da polícia, os manifestantes conseguiram entrar na agência do banco recentemente resgatado pelo governo britânico. Vigiados por milhares de policiais e escoltados por ‘quatro cavaleiros do Apocalipse’ em papel machê – simbolizando a guerra, o caos climático e os crimes financeiros -, os manifestantes se reuniram cedo nas proximidades do Banco da Inglaterra para expressar sua revolta contra os bancos e os banqueiros.

A polícia calcula até o momento que cerca de 4.000 manifestantes se encontram nas ruas da City, o centro financeiro londrino. Cinco mil policiais foram mobilizados para proteger os chefes de Estado e de Governo dos 20 países que se reunirão nesta quinta.

Uma das marchas previstas na série de protestos, entre Victoria Embankment e o Hyde Park, pode ser a mais importantes vivida por Londres desde que um milhão de pessoas saíram às ruas em 2003 para expressar sua oposição à guerra do Iraque.

A marcha é organizada pela Put People First, uma coalizão de 120 organizações, que vão de sindicatos a ONGs ecologistas, que reclamam “uma divisão equitativa da riqueza, empregos aceitáveis para todos e um futuro menos poluente”.

Um movimento anarquista convocou a população “a queimar os banqueiros”, e entidades como o banco JP Morgan decidiram recomendar seu pessoal a trocar o terno e a gravata por trajes mais informais para não chamar a atenção.

Os movimentos mais diversos uniram esforços para ocupar o espaço da mídia. Nesta quarta, a ‘Stop The War Coalition’ organizará uma marcha até a embaixada americana em Londres para exigir uma ruptura clara com a política externa do ex-presidente americano George W. Bush.

E também está prevista uma cúpula alternativa, na presença do ex-prefeito trabalhista de Londres, Ken Livingstone. No Excel Centre será exposto um iceberg gigante para protestar contra a mudança climática e várias concentrações estão previstas para a quinta nesse mesmo local.

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