A Microsoft anunciou o seu sistema operacional ‘Windows 10’, esta terça-feira (30), para substituir a amplamente impopular Windows 8, saltando um número para unificar a forma como as pessoas trabalham em tablets, celulares e computadores tradicionais.
A próxima versão do produto que é carro-chefe da Microsoft, que ainda opera na maioria dos computadores pessoais e é usado por 1,5 bilhão de clientes em todo o mundo, visa recapturar esse mercado lucrativo, que geralmente ignorou o novo visual do Windows 8.
O Windows 10 será “a nossa maior plataforma empresarial”, disse Terry Myerson, chefe de sistemas operacionais da Microsoft, num evento em São Francisco. Apenas 20 por cento das organizações migraram para o Windows 8, que foi lançado há dois anos, de acordo com a empresa de pesquisa de tecnologia Forrester.
Muitos usuários do PC não gostaram da interface optimizada para o toque, e lamentaram a perda do botão inicial tradicional. Ele disse que o Windows 10, há muito conhecido pelo nome de projecto “Threshold” internamente, representou um novo tipo de sistema para a empresa, uma vez que visa a unificar a computação com a proliferação dos dispositivos móveis.
O nome representou esse salto, disse. “O Windows 10 adapta-se aos dispositivos que os clientes estão a usar, de Xbox a PCs e telefones, tablets e pequenos dispositivos”, disse Myerson. A Microsoft enfrenta uma luta árdua para retomar a empolgação com o Windows. Com a ascensão do iPhone e do iPad da Apple, e de dispositivos com Android, do Google, o Windows já não desempenha um papel central na vida de muitas pessoas.
De um monopólio virtual sobre a computação pessoal há 10 anos, o Windows funciona agora em apenas cerca de 14 por cento dos dispositivos, segundo a empresa de pesquisa Gartner. A reacção à notícia foi cautelosa. As acções da Microsoft caíram 0,08 dólar, para 46,36 dólares na Nasdaq.