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Metical continua a não reagir à injecção de dólares do Banco de Moçambique

Metical continua a não reagir à injecção de dólares do Banco de Moçambique

Claramente sem reagir à injecção de 500 milhões de dólares feita pelo Banco de Moçambique (BM) no Mercado Cambial Interbancário a moeda moçambicana continua em desvalorização tendo ultrapassado a fasquia do 69 meticais por dólar norte-americano.

Uma das primeiras medidas com vista a mitigar os efeitos da propagação da covid-19 no sistema financeiro e na economia foi tomada pelo BM através da “introduzir uma linha de financiamento em moeda estrangeira para as instituições participantes no Mercado Cambial Interbancário, no montante global de 500 milhões de dólares norte-americanos, por um período de nove meses”.

Na altura o dólar estava a ser transaccionado em torno dos 67 meticais e a expectativa do banco central era de criar maior liquidez de divisas nos bancos comerciais para vendê-la aos seus clientes para a realização de importações e dessa forma reduzir a oscilação da taxa de câmbio e ainda promover a estabilidade do preço dos bens e serviços.

No fim da semana passada o dólar ultrapassou a fasquia dos 69 meticais e nesta terça-feira (19), no Banco de Moçambique, foi transaccionado a 69,33 meticais. Nos bancos comerciais o cambio já está acima dos 70 meticais por dólar norte-americano.

A inflação oficial permanece baixa, o “dados recolhidos nas Cidades de Maputo, Beira e Nampula, ao longo do mês de Abril do ano em curso, indicam que o País registou face ao mês anterior, uma inflação na ordem de 0,52 por cento”.

“Analisando a variação mensal por produto, destaca-se a subida de preços de veículos automóveis ligeiros em segunda mão (5,4 por cento), da cebola (15,0 por cento), do óleo alimentar (5,8 por cento), de capulanas (3,4 por cento), do carapau (2,5 por cento), de ovos frescos de galinha (12,1 por cento) e do açúcar castanho (7,0 por cento)”, reportou o Instituto Nacional de Estatística que circunscreve a sua recolha de dados ao mercado oficial em áreas urbanas, a maioria dos moçambicanos vive em zonas rurais onde o preço do açúcar castanho, por exemplo, aumento quase 100 por cento.

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