Dom Dinis Sengulane, Deolinda Guezimane, Maria Luisa Massamba e Saide Habibe, indicados pela Frelimo, António Pedro Biala, Jeremias Pondeca, Leovilgildo Buanancasso, pela Renamo, são membros do Conselho de Estado moçambicano eleitos pela Assembleia da República, numa sessão em que o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) reclamou a nomeação de um dos setes conselheiros, mas o partido no poder e a “Perdiz” rejeitaram, na segunda-feira (14), uma proposta que tinha como fim o adiamento da escolha para o próximo ano.
Esta situação, segundo o MDM, desvirtua o sentido de “inclusão política” que tem sido advogada até pelo próprio Chefe de Estado, Filipe Nyusi. Este escolheu, há meses, Daviz Simango, para o órgão em alusão. Ele elegeu ainda Alberto Chipande, Alberto Vaquina e Graça Machel para o aconselharem nas suas funções.
Venâncio Mondlane, deputado da bancada parlamentar do MDM, considerou que os partidos Frelimo e Renamo formaram uma coligação denominada “Frenamo”, ao rejeitarem a proposta do seu partido para que a escolha dos sete membros para o Conselho do Estado fosse feita mais tarde. Houve uma “clara e inequívoca exclusão”, acrescentou José de Sousa, contrariado pela Frelimo e Renamo ao justificarem que a indicação dos membros em causa é urgente para assegurar o pleno funcionamento do Conselho do Estado, pois não estava ainda totalmente composto.