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MDM prescinde do uso da palavra na interacção com o Governo

Por considerar pouco o único minuto a que tem direito no plenário de interacção com o Governo que está, desde quarta-feira, a ser ouvido no Parlamento, a bancada parlamentar do MDM (oito dos 250 deputados) declinou o uso da palavra esta quarta-feira.

O porta-voz daquele grupo parlamentar que quebrou a bipolarização do parlamento moçambicano ao lograr constituir uma terceira bancada, José de Sousa, disse que a sua formação política está “constrangida pelo reduzido tempo a que tem direito imposto pelo Regimento da Assembleia da República para falar no pódio”, tendo, em jeito de reivindicação pelo seu aumento, preferido declinar a oportunidade.

Sousa falou apenas no período reservado às insistências ao pedido de informações do Governo feitas pela FRELIMO e RENAMO para solicitar a extinção do cargo de governadora da cidade do Maputo e de diversos fundos de Estado para, em seu lugar, ser criado o Fundo de Desenvolvimento Agrário “para impulsionar o combate contra a falta de produtos alimentares que se regista neste momento”.

Também exigiu a redução de ministérios de 28 para 13 e a extinção do cargo de vice-ministro para em sua substituição serem instalados secretários de Estado, “se é que, efectivamente, o Governo quer mitigar a situação da carestia de vida no país”.

Estas e outras preocupações de insistência dos deputados deverão ser esclarecidas, esta quinta-feira, pelo Governo, no segundo dia da sua presença no Parlamento para apresentação de informações sobre os resultados das medidas de contenção do impacto negativo do aumento dos preços de bens alimentares que estão em curso até Dezembro de 2010.

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