O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) denunciou na passada sexta-feira (18) centenas de fraudes e irregularidades que detectou durante a votação para as Eleições Gerais, declarou que “não aceita os resultados” e instou “aos órgãos eleitorais a reporem a legalidade do processo”.
Em conferencia de imprensa o segundo mais importante partido político no nosso país arrolou centenas de situações de fraude e irregularidades que os seus delegados detectaram durante a votação e início da contagem dos votos da eleições do passado dia 15 de Outubro.
“Como Eleitores e Cidadãos desta terra declaramos que houve fraude e muitas irregularidades; enchimento organizado num trio presidentes das mesas associados a alguns MMVs, as FDS e super observadores nacionais; a obstrução da oposição; negação do exercício da democracia. Por isso não foram justas, livres e nem transparentes”, concluiu o MDM .
O partido liderado por Daviz Simango lamentou que: “Essas foram as mais violentas e penosas eleições que o país já organizou, infelizmente alguns Observadores internacionais dizem que 6 processo foi ordeiro e pacífico. Os mesmos observadores apelam à calma enquanto prossegue o apuramento dos votos e encorajam os partidos a recorrerem às instituições legalmente estabelecidas em caso de eventual contestação. Essa atitude no olhar do povo não passa de porta-voz do diabo, em troca de que só eles é que sabem”.
“Por estas e tantas outras razões, o MDM não aceita os resultados que estão sendo publicados por estas não reflectirem a vontade dos moçambicanos e nem em sociedades civilizadas admitem este tipo de eleições” e insta “aos órgãos eleitorais a reporem a legalidade do processo”.