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Maurícios manifestam-se contra violência contra mulheres

Um milhar de pessoas saíram às ruas da capital maurícia, Port-Louis, quarta-feira (19), para dizer “não” à violência contra as mulheres, depois de quatro casos de mulheres mortas pelos seus cônjuges numa semana, constatou-se no local.

Empunhando bandeirolas e pronunciando slogans tais como “os verdadeiros homens não batem as mulheres” e “recusamos a violência”, os manifestantes liderados pela ministra da Mulher e Igualdade do Género, Mireille Martin, agruparam-se no centro da cidade para reclamar por leis mais severas contra os agressores.

“Não há nada que justifique a violência”, disse Martin antes de instar a cada manifestante a fazer o seu próprio exame de consciência. Ela deplorou que frequentemente seja a própria sociedade a impedir as vítimas de denunciar as agressões e a família que não garante a segurança das mulheres.

“Que exemplo estamos a dar aos nossos filhos?”, interrogou-se, sublinhando que as agressões contra as mulheres são muito mais uma questão de sociedade que de lei. Segundo a ministra, para que a violência não aconteça, é preciso que cada pessoa reveja o seu comportamento.

Ela apelou para uma mudança de mentalidade em relação à maneira como se considera os parceiros. A mãe de família Patricia Rose, cuja filha de 22 anos foi morta a 26 de janeiro último pelo seu namorado, apelou à assistência para recusar a violência, tanto verbal, física, sexual como moral. “Devemos comportarmo-nos como humanos para que possamos viver em paz”, exortou.

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