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Mau tempo mata, fere e destrói 500 casas em Sofala

Uma pessoa morreu e outras dez contraíram ferimentos, entre graves e ligeiros, vítimas das chuvas fortes e acompanhadas de ventos fortes que, Segunda e Terça-feira, destruíram mais de 500 casas de construção precária, escolas e unidades sanitárias na província central de Sofala.

O mau tempo que afectou a província de Sofala destruiu igualmente um depósito de medicamentos, parque de estacionamento de viaturas e material informático nos distritos de Nhamatanda, Chemba e Muanza Segundo o jornal “Diário de Moçambique” o distrito de Nhamatanda foi o mais afectado pela tempestade que, em menos de 24 horas, destruiu 489 casas e um número não especificado de salas de aula, o que obrigou centenas de famílias a passarem a noite ao relento.

Para além de casas, escolas e outras infra-estruturas, uma pessoa morreu no rio Metuchira, vítima de naufrágio e outras dez, contraíram ferimentos, três das quais em estado grave, quando as palhotas em que se encontravam abrigadas foram atingidas por descargas atmosféricas.

Um número não especificado de material informático no Hospital Rural de Nhamatanda também ficou destruído em consequência do vendaval acompanhado de chuvas e o bloco administrativo e a biblioteca das escolas secundárias de Nhamatanda e de Nharuncha ficaram com os tectos parcial ou totalmente danificados devido à força dos ventos.

O administrador de Nhamatanda, Sérgio Moiane, disse, Quarta-feira, que em consequência das chuvas, o rio Metuchira aumentou de caudal, o que dificulta a travessia para as duas margens.

“Neste momento estamos no terreno com uma equipa do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades a fazer um levantamento preciso dos danos causados pelo vento. Ao mesmo tempo que estão a ser envidados esforços visando aliviar as famílias atingidas” disse Moiane.

A fonte referiu que, apesar de se ter registado destruição de algumas salas de aula, o governo distrital encontrou formas alternativas para evitar que muitas crianças ficassem sem estudar, principalmente nas zonas consideradas mais críticas.

“Mesmo as 25 bancas que ficaram totalmente destruídas no mercado local já foram reconstruídas. O único problema que temos neste momento são as vias de acesso que devido às chuvas algumas delas ficaram bloqueadas, o que dificulta nas operações de transporte do material”, disse.

Moiane explicou que as mais de 480 casas que ficaram sem tecto, seis encontram-se localizadas num dos centros de reassentamento e todas elas até Quarta-feira já tinham sido cobertas.

No distrito de Chemba, o vendaval acompanhado destruiu 29 casas, três das quais de construção convencional na localidade 3 de Fevereiro, (a vila sede distrital).

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