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Marca Mozambique lançada ontem

Marca Mozambique lançada ontem

Joao Almada
Foi lançada na noite de ontem, quinta-feira, na presença do Presidente da República, Armando Guebuza e do Ministro do Turismo e da Juventude e Desportos, Fernando Sumbane, a marca Mozambique. O evento, que teve lugar no Centro de Conferências Joaquim Chissano e que contou com a presença de inúmeras personalidades nacionais e internacionais ligadas ao sector do turismo, destinou-se a dar a conhecer uma nova face do país como destino turístico de eleição na zona da África Austral.

O logótipo, uma espiral retalhada por várias cores, “significa a expressão natural de um território único”, lê-se no folheto de divulgação. O seu cromatismo representa o que de melhor há em Moçambique. Desde o azul dos mares quentes dos seus mais de 2500 quilómetros de costa, passando pelo verde da sua natureza bruta e pelo amarelo do sol, do calor e do tropicalismo, até ao vermelho que simboliza a riqueza da terra e a cordialidade e hospitalidade do povo que nela habita.

Na cerimónia foi também apresentado o novo mapa Geoturístico consagrado à região Norte do país, nomeadamente às províncias de Niassa, Cabo Delgado e Nampula. Este tipo de mapa, o primeiro do género em África, contou com a colaboração da conceituada instituição norte-americana ‘National Geographic’ especialista neste tipo de cartografia.

Nele, através de mapas, fotografias e pequenos textos, pode ficar-se a conhecer um pouco da história, arquitectura, cultura, costumes e tradições dos povos que habitam aquelas três províncias nortenhas. Na sua intervenção o presidente Amando Guebuza disse sentir-se muito orgulhoso e satisfeito pelo lançamento da marca Mozambique.

“Com a marca Mozambique celebramos a nossa diversidade cultural e linguística, o reconhecimento do direito à diferença e o nosso compromisso com a cultura de paz, enaltecendo o consenso nacional de que só se nos mantivermos unidos saberemos valorizar as nossas tradições, o nosso património cultural e turístico e toda a gama de recursos de que somos dotados. A marca Mozambique constitui assim uma aposta que deveremos todos assumir como povo para manter o prestígio e a reputação de que esta Pérola do Índico já conquistou como um destino seguro para o turismo a para investimentos de pequena, média e grande dimensão. Somos reconhecidos, por quem nos visita, como um povo maravilhoso e hospitaleiro, que sabe receber bem.”

Depois de reconhecer que o momento não é particularmente propício a bons negócios devido à crise financeira internacional, Guebuza exortou os moçambicanos a aprofundarem “a excelência na loja, no mercado, no restaurante, no hotel, no escritório, no banco, no hospital, esquadra da polícia no posto da migração e da alfândega, táxi e na rua, à medida que nos movemos rumo à integração na SADC.

” Por fim alertou: “Não será a marca Moçambique que irá consolidar, por si só, a nossa reputação. O reforço da imagem que já conquistámos depende daquilo que cada um de nós continuar a fazer pela nossa Pátria Amada. A marca e o mapa-guia podem ajudar-nos a realizar esse sonho. Por isso cada um de nós deve assumir a promessa e o compromisso com a excelência.”

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