Moçambique acolhe desde ontem, 18, com término previsto para 25 de Junho, a Iª Mostra de Cinema e Audiovisual da Comunidade dos Países da Língua Oficial Portuguesa, CPLP. O objectivo é definir uma estratégia para o desenvolvimento da “sétima arte” e como transforma-la num instrumento de luta contra a pobreza, HIV/SIDA e a malária.
Sob o lema “Uma Comunidade, Diferentes Olhares”, evento que transforma Maputo na Capital cinematográfica da CPLP, é para divulgar a sétima arte dos países integrantes e incentivar o seu fomentando e desenvolvimento cultural. O vento reúne directamente 33 personalidades entre actores, realizadores e produtores que vão exibir 60 filmes e 91 secções.
No encontro ficou igualmente subjacente que urge definir uma estratégia para o desenvolvimento do Cinema nos países membros da CPLP. Adicionalmente foi defendida a elaboração de um instrumento legal que oriente e discipline esta actividade. A 1ª Mostra realiza-se num ano declarado pelo Governo como “Ano Eduardo Chivambo Mondlane”, uma homenagem pelo 40º aniversário da sua morte.
É no âmbito dessa homenagem que a 1ª Mostra abriu com o filme “Um Povo Nunca Morre”, que retrata um dos momentos mais marcantes da construção do Estado-nação moçambicano – o regresso à casa dos restos mortais de Eduardo Mondlane.
Entre outros, participaram ou ainda participarão neste evento actores de reconhecida craveira no mundo da “sétima arte”, Lázaro Ramos ?Foguinho? e Alexandre Rodrigues (do Brasil), Dália Carmo (Portugal), Josefina Dias ?Lembinha? e Luís da Costa Dias ?Sidónio? de Angola, Dina Adão da Guiné- Bissau. Cá entre nós marcam presença Ana Magia, Lucrécia Paco, Gilberto Mendes e Branquinho.
Recorde-se que em Março deste ano Armando Emílio Guebuza, Presidente da República, reuniu-se com os Produtores, Cineastas e Actores nacionais para debruçar sobre o papel da “ sétima arte” na mudança de comportamento perante os desafios da actualidade como a pobreza, Sida e malária.