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Mamparra of the week: José Mandra e Jorge Khalau

Mamparra of the week: Saqueadores do Estado moçambicano

Meninas e Meninos, Senhoras e Senhores, Avôs e Avós

Os mamparras destas semanas são José Mandra, revestido das funções de vice-ministro do Interior e Jorge Khalau, este último nas funções de comandante- geral da Polícia, que em momentos diferentes prestaram declarações sobre o “sequestro” do ‘empresário’ Mohamed Bachir Suleimane (MBS), e deixaram os cidadãos nacionais atónitos sobre o caso que está a alimentar páginas de jornais, investigações policiais e ‘fofocas’ nos “my love”…

Mandra disse alto e bom som que a Polícia já tinha “pistas”, e volta e meia Khalau (outra vez a dizer baboseiras) afirma que os “raptos estão com os dias contados” e o MBS continua alegadamente em algum ‘cativeiro’.

Que “pistas” são essas mencionadas pelo vice-ministro José Mandra de onde a Polícia já deveria ter resgatado o ‘empresário’que um dia comprou o cachimbo de Armando Guebuza?

Que “dias contados” são esses menciados pelo comandante Jorge Khalau que nunca mais acabam? Desde 2011 que a onda de raptos ou sequestros galopa quase que impunemente nas principais cidades do país e as autoridades policiais não estão a apresentar à sociedade resultados cabais da ‘luta’ contra esse fenoméno.

Muito provavelmente as autoridades políciais estejam em ‘divída moral’ para com o ‘empresário’ MBS, que um dia, num dos seus actos de benevolência, ofereceu motorizadas à Polícia para ajudar no combate ao crime de que foi vítima!

Em nota de imprensa da família de MBS, enviada a alguns órgãos de comunicação social, estes apelam ao Governo e às autoridades que encontrem rapidamente o seu parente para que regresse ao convívio familiar. É a vez de a Polícia dar a sua mão, pois MBS já deu a sua, quando estes precisavam…

“Uma mão lava a outra”, diz o adágio popular!

Não é saudável e inteligente que figuras de topo do Ministério da corporação ligada à Polícia e afins apareçam em público sem que o caso esteja totalmente esclarecido. É, e continurá a ser, de uma mamparrice tal atitude requintada de contornos tragico-cómicos. Onde foi que estes mamparras interiorizaram tamanha arrogância, sem recurso à defesa na praça pública?

Que raio de declarações públicas, regadas de intranquilidade e incertezas são estas que trilham impunemente a pátria amada?

É o cúmulo da arrogância a passear, sem freios, a sua classe.

Alguém tem que pôr um travão neste tipo de mamparrices.

Mamparras, mamparras, mamparras.

Até para a semana, juizinho e bom fim-de-semana!

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