O Mamparra desta semana é atribuído uma vez mais, a David Simango, edil da cidade de Maputo e aos membros do seu partido que compõem a bancada municipal, no município de Maputo, que magistralmente aprovaram, com os seus votos, a subida do preço dos transportes semi-colectivos de passageiros, vulgos “Chapas”.
Com esta decisão, a qual a bancada da Renamo votou contra por compreender que a conjectura não é favorável aos bolsos de milhares de cidadãos, a mamparrice da bancada do partido que dirige os destinos dos munícipes, esqueceu-se das convulsões sociais outrora acontecidas, devido ao preço do “chapa”.
Em qualquer município que se preze, uma das principais tarefas destes órgãos é a provisão de serviços de transportes, bombeiros, funerários entre outros e os mamparras desta semana parece que vivem noutra galáxia.
David Simango, em tempos não muito recuados, falou da necessidade da cidade de Maputo ter uma torre de observação.
O que é que ele pretende observar? As latrinas melhoradas que muitos munícipes ainda usam?
Ou os terrenos que têm sido sistematicamente, porque abundam crónicas sobre tais casos, vendidos a torto e a direito?
Quando é que a bancada da Frelimo, na Assembleia Municipal, e o Daviz Simango vão ofertar os serviços de transportes aos munícipes que, com os seus votos, os colocaram na frente dos seus destinos?
Quando o preço do “chapa” proposto pelos ilustres no pódio desta semana, e uma nova eclosão social ocorrer, chamar-lhes- -ão vândalos porque apenas reivindicam pelo transporte do privado que diarimente lhes encurtam as rotas?
De referir que o Mamparra desta semana – o presidente do Município de Maputo, ou KaMpfumu, o senhor David Simango que, como se de uma criança se tratasse – já foi instruído pelo Presidente da República, Armando Emílio Guebuza, para que pusesse travões à escalada de usurpação de terras na autarquia que dirige. Abaixo os mamparras!
Mamparra, mamparra e mamparra.
Até para a semana