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Mamparra da Semana: Fárida Gulamo,Presidente do Comité Paraolímpico de Moçambique

Mamparra of the week: Saqueadores do Estado moçambicano

“Não basta que a nossa luta seja justa e pura/ É importante que a pureza e a justiça habitem dentro de nós”, Jorge Rebelo


O Mamparra desta semana é a presidente do Comité Paraolímpico de Moçambique, a senhora Fárida Gulamo que, de acordo com o semanário dominical – o Domingo – recolheu parte do “pocket money” (dinheiro de bolso) da delegação nacional que ia participar nos Jogos Paraolímpicos de Londres.

Conta o jornal que Fárida Gulamo mandou devolver, em pleno voo, 450 dólares dos 2000 que cada atleta trazia no bolso, “porque no entender dela, o valor a receber era de 70 dólares por dia e não de 100” (SIC).

A mamparra da Fárida Gulamo é uma activista famosa nas causas sociais em prol dos deficientes físicos que, muitos antes de esta rubrica existir, já havia protagonizado outras mamparrices, em tempos não muito distantes, ao recusar ceder o lugar a outro membro de agremiação quando perdeu as eleições.

Que tipo de dirigente é esta senhora que em pleno voo trata de tirar o dinheiro de bolso (que não era dela, mas dos nossos impostos) de gente pacata, humilde e que foi representar o país naquele evento?

Em que tipo de escola, confraria, é que a senhora Fárida Gulamo aprendeu este tipo de truques, baixos, mesquinhos e típicos de uma pessoa arrogante? Que tipo de mestres ela segue, idolatra, para se envolver neste tipo de actividade ilícita que até lhe pode valer uma prisão?

Será que o Procurador-Geral da República já está a par desta falcatrua? Porque, sem muito distanciamento, este caso é paralelo a vários outros com que os eternos mamparras nos têm estado a deliciar, sem honra nem glória.

Segundo o jornal Domingo, quando os atletas desembarcaram nas terras de Rainha Isabel II, trataram de informar ao chefe da Missão Moçambique, o senhor Rui Albasine, que lhes esclareceu que “o Governo havia estipulado 100 dólares para cada um e não 70 como impôs a presidente do Comité Paraolímpico de Moçambique”. Será que ela foi às compras com o dinheiro dos impostos de todos nós?

Será que as autoridades ficarão em silêncio, como tem sido hábito? Não podemos ficar calados perante este tipo de atropelos, esta arrogância de pretensos dirigentes que em nosso nome fazem e desfazem, usam e abusam.

Este tipo de mamparrices tem de ser disseminado por todos os lugares, ser contada aos cegos, aos deficientes físicos, aos surdos e mudos, para que todos, mas todos e sem excepção, saibam a quantas anda a mamparrice na nossa “Pátria Amada”, cujo hino diz que “ Nenhum tirano nos irá escravizar”!

A senhora Fárida Gulamo, nem ninguém, tem o direito a gozar deste tipo de impunidade, pois não está sentada em cima da lei.

Sabemos há muito que muita coisa anda a saque, mas no caso parece que a vergonha foi deitada na lata do lixo, a ponto de a extorsão ser feita em pleno avião, e isto não pode continuar assim.

Basta deste e de outros tipos de mamparras no nosso país.

Grande mamparra, mamparra, mamparra.

Até para a semana!

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