Pelo menos 140 pessoas, na sua maioria crianças menores de cinco anos, morreram vítimas de malária nos primeiros seis meses deste ano no Niassa, de um total de 170 mil casos diagnosticados na província, segundo informações prestadas por Dinis Viegas, respectivo director da Saúde.
Citando pelo jornal Diário de Moçambique, Viegas disse que, fazendo uma comparação com o ano passado, houve uma ligeira diminuição de óbitos, situada na ordem de 4,7 por cento, pois 178.300 casos tinham sido diagnosticados e registadas 148 mortes. Apontou os distritos de Marrupa, Sanga, Nipepe e Mandimba como os que mais casos registam. Por isso, dentro dos próximos tempos, a Saúde vai distribuir redes mosquiteiras, sobretudo às mães grávidas e crianças menores de cinco anos.
Dinis Viegas referiu que, apesar de estarem disponíveis testes rápidos nos seus locais de trabalho, nem sempre são utilizados pelo pessoal da Saúde, preferindo fazer a medicação, o que não costuma combinar com a gravidade de doenças. Tais casos registam-se com maior frequência nas unidades sanitárias das cidades de Cuamba e Lichinga, anotou o nosso entrevistado, sem avançar medidas a tomar para virar o cenário.