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Mais um caso de justiça privada abala Khongolote

Os residentes do bairro de Khongolote, no município da Matola, acordaram alvoroçados no último domingo (18), em consequência de terem neutralizado um presumível larápio, de aparentemente 27 anos de idade, o qual foi brutalmente espancado, morto e o seu corpo amarrado a uma árvore.

O @Verdade apurou que a vítima era acusada ter roubado numa casa onde recentemente fizera pequenos trabalhos remunerados como pedreiro.

Ao aperceber-se de que no seu domicílio faltava um televisor, o dono armou-se até aos dentes e ainda deu-se tempo para, em plena madrugada, recrutar mais gente no sentido de punir o infractor.

Chegados à casa do pretenso ladrão, eles puseram-se a violentar a vítima fisicamente até perder a vida.

Pelo menos uma pessoa considerada cabecilha de linchamento em questão está a contas com a Polícia da República de Moçambique (PRM).

Refira-se que, para o sociólogo Carlos Serra, do Centro de Estudos Africanos da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), os linchamentos, que são recorrentes no país, sobretudo na Beira (Sofala), representam a privatização da justiça e existem quando o Estado é fraco.

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