A situação humanitária na Somália permanece “alarmante” quatro anos depois de uma fome devastadora que afectou mais de 850 mil pessoas, de acordo com o u?ltimo estudo de avaliação alimentar gerido pela Organização das Nações Unidas (ONU) publicado segunda-feira última.
“Os níveis de insegurança alimentar e de desnutrição são críticos”, declarou o coordenador humanitário da ONU para a Somália, Peter de Clercq. Segundo ele, actores humanitários e doadores impediram a situação de ser ainda pior do que é, “mas precisamos de fazer mais.
A situação das pessoas deslocadas no interior é particularmente preocupante “. Em 2011, a Somália registou uma fome devastadora, de acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).
“As coisas melhoraram, mas as necessidades humanitárias permanecem imensas e o número de pessoas que necessitam de assistência humanitária continua a rondar os três milhões. A capacidade de resiliência aos choques, quer durante conflitos quer durante catástrofes é muito limitado”, lê-se no relatório.
Os resultados da avaliação apresentados segunda-feira na capital da Somália, Mogadíscio, “indicam que a situação humanitária do país continua a ser alarmante”, declarou OCHA.
Os últimos resultados da avaliação conjunta do tempo do país revelam que cerca de 855 mil pessoas em toda a Somália estarão em “crise e urgência” em Dezembro de 2015.