Pelo menos 647.638 cidadãos foram inscritos, desde o inicio do recenseamento eleitoral até o último domingo (25), em todos os distritos com autarquias locais. O número representa 7,6% dos oito milhões e quinhentos mil potenciais eleitores (8.500.000) previstos, disse Cláudio Langa, porta-voz do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE).
Segundo ele, mais de 98% dos 3.234 postos de recenseamento arrancaram no primeiro dia do processo e os restantes no segundo dia.
No começo, houve problemas que os órgãos que administram os processos eleitorais no país classificam como “técnicas e de procedimento”, mas que “foram imediatamente resolvidos”.
Por exemplo, devido à alegada fraca qualidade de energia eléctrica da rede nacional, algumas impressoras conectadas aos Mobiles ID não funcionavam normalmente e determinados brigadistas não colocavam o enderenço completo da residência do eleitor.
Até esta altura, o “desempenho dos brigadistas é aceitável”, mas “precisam aperfeiçoar” o domínio do uso dos Mobiles ID no sentido de responderem à demanda de leitores nos próximos dias, pois acredita-se que quanto mais se caminhar para o fim do recenseamento a fluência será maior.
Nos primeiros dias do arranque do processo, a média de inscrição por cada eleitor era de três a quatro minutos. O STAE espera que o tempo gasto no atendimento dos eleitores reduza ainda mais para dois minutos ou menos porque o equipamento permite (…)”.
O recenseamento eleitoral decorre desde 19 de Março corrente e termina a 17 de Maio próximo, em todos os distritos com autarquias locais.
Trata-se de através do qual os cidadãos deverão fazer prova de que são aptos para exercer o direito de voto ou serem eleitos.
O STAE vai, a partir de 08 de Abril próximo, supervisionar o recenseamento eleitoral com vista a avaliar o funcionamento das 2.377 brigadas.
