Quarenta e três mil mulheres grávidas beneficiaram do tratamento anti-retroviral, em 2011, em Moçambique. Outras 200.000 pessoas seropositivas também foram submetidas ao tratamento anti-retroviral, segundo dados da Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA).
Para além do tratamento anti-retroviral, aponta-se que 4.000 homens foram submetidos à circuncisão como forma de evitar a contracção da chamada doença do século. Enquanto isso, mais 1.100 profissionais de saúde receberam formação em matéria de prevenção e cuidados a ter com o SIDA. A medida visou muni-los de conhecimentos para melhor atender os pacientes.
A Embaixada dos EUA referiu-se a estes dados esta segunda-feira (24) na capital do país, onde decorreu a assinatura de um acordo de financiamento de 29 associações que lidam com HIV?SIDA. Um total de 1.4 milhão de dólares será alocado a 10 províncias para o efeito.
O Embaixador dos E.U.A. para Moçambique, Douglas Griffiths disse que na semana passada visitou a província de Gaza, tendo ficado satisfeito com as actividades desenvolvidas pelos voluntários na área do SIDA. Por isso, “concedemos subsídios de 1.4 milhão a 29 parceiros, dos quais muitos desempenham actividades essenciais por todo o país”.
O montante faz parte do Programa de Apoio a Pequenos Projectos no contexto do Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos da América para o Alívio do SIDA (PEPFAR), o qual trouxe vários benefícios às comunidades moçambicanas, dentre eles cuidados para 50 órfãos e crianças vulneráveis na Catembe, incluindo refeições nutritivas, água potável, apoio médico e educação.
Segundo Douglas Griffiths, o apoio que os EUA dão às pessoas que padecem do SIDA no país, prossegue os ideais de Martin Luther King Junior, um lutador pelos direitos civis e mais conhecido pelo seu discurso repetitivo: “I Have a Dream”, ou seja, Eu Tenho um Sonho. E o sonho que se realizar nos homens, nas mulheres e nas crianças que padecem de SIDA é o de minimizar o seu sofrimento.