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Mais de 2.300 mulheres podem desenvolver fístula obstétrica até 2015

Mais de 2.300 mulheres estão em risco de desenvolver a fístula obstétrica até o próximo ano se não forem tomadas medidas com vista a travar a situação. Enquanto isso, em 2013, segundo o Ministério da Saúde (MISAU), foram realizados aproximadamente um milhão de partos, dos quais mais de duas mil mulheres padeciam desta patologia. Deste grupo, apenas 357 mulheres foram tratadas.

A fístula obstétrica, uma doença que consiste na comunicação anormal entre a vagina e a bexiga e o reto, provoca a perda descontrolada e permanente da urina ou fezes por da vagina e causa um mal-estar na mulher por causa do permanente odor desagradável.

Para inverter esta situação, o MISAU pretende que, até 2014, todas as unidades sanitárias que realizam cirurgias tenham equipamentos para reparar as fístulas obstétrica. Este desiderato foi manifestado esta quarta-feira (09) na capital moçambicana por aquela instituição do Estado na Primeira Reunião Nacional das Fístulas Obstétricas, que decorre sob o lema “Rastreando a Fístula – Transformando Vidas”.

Alexandre Manguele, ministro da Saúde, reconheceu que ainda há um longo caminho a percorrer em resultado de, anualmente, apenas cerca de 20 porcento das mulheres que sofrem da referida enfermidade, é que têm acesso ao tratamento. E há milhares de mulheres à espera de serem submetidas à cirurgia.

O governante apelou para que a sociedade seja sensibilizada no sentido de prevenir a patologia, devendo, para o efeito, evitar os casamentos precoces e a gravidez antes dos 18 anos de idade. É preciso, também, que se dencoraje a prática de de partos fora das unidades sanitárias.

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