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Lourenço do Rosário: Universidade Politécnica homenageia fundador e primeiro reitor

Lourenço do Rosário: Universidade Politécnica homenageia fundador e primeiro reitor

Foto de Fim de SemanaA Universidade Politécnica prestou, na quarta-feira, 18 de Abril, uma homenagem ao seu fundador e primeiro reitor, Lourenço do Rosário, pelo seu papel na criação e consolidação da primeira instituição do ensino superior privada do País.

Na ocasião, o reitor da Universidade Politécnica, Narciso Matos, realçou a coragem e ousadia de Lourenço do Rosário ao criar a universidade, a primeira de natureza privada e que, por coincidência, quebrou o paradigma do ensino superior no País, que era público até à altura.

“A sua obra fala mais do que se pode dizer. O seu contributo não acabou. Como instituição e País, ainda esperamos muito de si. Esperamos que tenha a mesma ousadia e o mesmo inconformismo com que construiu o que temos hoje”, disse Narciso Matos.

O homenageado, por seu turno, atribuiu o mérito às pessoas que o ajudaram, de forma directa e indirecta, a erguer e a consolidar a Universidade Politécnica: “Estas figuras ajudaram no processo que resultou no que vemos hoje em termos de edifícios, ideias, pessoas, etc. Sozinho não teria conseguido chegar aqui”, afirmou Lourenço do Rosário, que estendeu os agradecimentos aos quadros, estudantes e corpo técnico-administrativo da universidade.

Entretanto, durante a cerimónia, o académico e actual reitor da Universidade Lúrio, Francisco Noa, falou do percurso do homenageado e d`A Politécnica desde a sua fundação, tendo, inclusive, apontado os aspectos positivos e os desafios que se impõem actualmente.

“A Universidade Politécnica foi uma inovação em Moçambique, sobretudo no que diz respeito ao ensino superior. O período da sua fundação foi caracterizado por muitas transformações no País. Assistimos à liberalização económica e política, mas faltava a académica. É onde está o mérito do Instituto Superior Politécnico e Universitário (ISPU), a actual Universidade Politécnica”, considerou o académico.

Sobre o homenageado, Francisco Noa destacou a sua contribuição na expansão do ensino superior no País e na sua extensão para os que, na altura, não conseguiam ingressar nas universidades públicas.

“Havia, na altura, aqueles que, por alguma razão, não conseguiam estudar ou que não podiam deixar o País para irem fazer a sua formação, por exemplo, em Portugal. E a Universidade Politécnica deu uma oportunidade a essas pessoas”, justificou Francisco Noa, para quem a “A Politécnica ajudou a reduzir as assimetrias regionais e a criar perspectivas de desenvolvimento mais harmonioso ao expandir-se para outros pontos do País”.

Como um dos desafios, Francisco Noa apontou a necessidade de a Universidade Politécnica “continuar a primar pela cultura de qualidade, cuja falta pode ser assumida como uma perversão, uma anomalia”.

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