O Benfica está a três vitórias de se sagrar bicampeão português de futebol, pela primeira vez em 31 anos, após ter empatado a zero no “clássico” com o FC Porto, resultado que assegura uma vantagem de três pontos e no confronto direto, a quatro jornadas do final da I Liga 2014/15. Os dragões teriam que vencer por dois golos para destronar o rival, mas foram poucas as vezes em que o 0 a 0 esteve sob ameaça na Luz.
É a primeira vez na era Jorge Jesus, desde 2009, que o Benfica termina um jogo disputado na Luz sem marcar na I Liga. Mas cedo se percebeu que o nulo seria um resultado satisfatório para as águias, tanto que o Benfica não rematou nem criou nenhum lance de perigo na primeira parte. O FC Porto, porém, só por uma vez esteve perto do golo, quando Jackson Martínez, aos 34′, viu Luisão desviar um remate seu à tangente.
Lopetegui surpreendeu, ao deixar Herrera e Quaresma no banco, dar a baliza a Helton e apostar num meio-campo “reforçado”, mas a estratégia sempre pareceu oferecer mais capacidade para segurar o empate do que para desfazê-lo. Tanto que aos 55′ Lopetegui já tinha regressado à fórmula habitual, mas Júlio César não foi muito mais do que um espectador na segunda parte, sem nenhum remate do FC Porto enquadrado com a baliza.
O Benfica, por sua vez, teve duas boas ocasiões para desfazer o nulo, com remates de Pizzi (60′) e Fejsa (84′), mas o nulo persistiu e deixa as águias destacadas na liderança, em posição privilegiada para revalidar a conquista do título e ditar uma temporada sem títulos na Invicta.
