Os líderes comunitários na cidade de Nampula exigem das autoridades governamentais a aprovação de um novo instrumento que os garanta o direito ao salário, como forma de minimizar o seu sofrimento, derivada da falta das condições de vida.
Para Silvestre Salimo, líder comunitário do bairro de Carrupeia, o subsídio atribuído actualmente àquela camada social não cobre as necessidades básicas de uma família moçambicana. Por seu turno, Colaço Somota, líder comunitário do bairro de Muatala considera que o Estado deveria estabelecer um salário mínimo.
A cidade de Nampula conta com 326 líderes comunitários, sendo 26 do primeiro escalão, 172 do segundo de 128 do terceiro escalão. Deste universo, cerca de 90 porcento são veteranos da Luta de Libertação Nacional de Moçambique.