O presidente do Egito, Mohamed Mursi, disse, Terça-feira (25), a comentar os recentes protestos do mundo islâmico contra um filme ofensivo ao profeta Maomé, que a liberdade de expressão precisa de ser exercida com responsabilidade, pois pode colocar em risco a paz e a estabilidade.
Mursi, um político de origem islâmica, está em Nova York para discursar, esta semana, à Assembleia Geral da ONU, e aproveitou para falar na sessão de encerramento de uma cúpula filantrópica promovida pelo ex-presidente norte-americana Bill Clinton.
“Se desejamos coexistir e prosperar, devemos fazer isso a conviver, em vez de tentar dominar uns aos outros”, disse Mursi.
O filme semiamador, produzido nos EUA e difundido pela internet, provocou reacções em vários países islâmicos, inclusive no Egito.
Na Líbia, um protesto no consulado dos EUA em Benghazi terminou com a morte do embaixador norte-americano no país e doutros três funcionários diplomáticos.
