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Lançado em Maputo projecto de E-Rede Pan-Africana

Os governos de Moçambique e da Índia inauguraram na segunda-feira em Maputo o Projecto de E-Rede Pan- Africana, uma iniciativa que, dentre vários aspectos, se destina a promover a tele-medicina e a tele-educação no país.

Conhecida como Pan-African ENetwork Project, esta iniciativa é parte da diplomacia indiana em África destinada a empoderar os países do continente em questões de tele-medicina, tele-educação bem como no uso das tecnologias no campo da governação.

Para o efeito, a Índia estabeleceu uma parceria com a União Africana (UA) que permite a implementação deste projecto em todos os 53 países do continente africano, num investimento de cerca de 165 milhões de dólares americano, segundo disse o Alto-Comissário da Índia em Moçambique, Ashok Amrohi, falou na segunda-feira a imprensa moçambicana.

“Esperamos abranger 53 países africanos e até agora 33 já assinaram o acordo para o efeito, dos quais 11 já tinham começaram a instalar o projecto e hoje há um total de 12 países a lançarem o projecto em simultâneo”, disse ele. Em Moçambique, o projecto vai funcionar no Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade sanitária do país, num espaço inaugurado na segunda-feira conjuntamente pelo Ministro da Ciência e Tecnologia, Venâncio Massingue, vice-Ministra da Saúde, Nazira Abdul, e o Alto-Comissário indiano no país.

Falando a jornalistas, Venâncio Massingue enalteceu o papel deste projecto na implementação da Politica Nacional de Informática e a sua estratégia, uma vez que esta destaca o uso da ciência e tecnologia para alavancar o desenvolvimento do país nos diversos sectores de actividade.

“E nisso temos merecido o apoio dos nosso parceiros. A Índia decidiu apoiar os países africanos criando uma rede Pan-Africana ligando a Índia e esses países, a começar por três serviços, um de vídeo conferência para permitir os chefes do Estado a dialogarem, quando for necessário”, explicou o Ministro.

Segundo o governante moçambicano, as outras áreas de actuação do projecto são a de saúde e educação. Ao nível da saúde, o projecto vai permitir a troca de informações e experiências dos cientistas dos dois países (Moçambique e Índia) através de vídeo-conferência, realização de programas de formação.

A semelhança do sector da saúde, na área da educação também se espera uma melhor troca de experiência entre os cientistas moçambicanos e os seus pares indianos, abrangendo, numa primeira fase, o pessoal do Indian Institute for Science com o da Universidade Eduardo Mondlane (UEM).

Para a vice-Ministra moçambicana da Saúde, a vantagem deste projecto é de poder permitir um contacto permanente entre os médicos moçambicanos e indianos. “Como sabemos, o Hospital Central de Maputo é um hospital de referência no país e a partir daqui vamos fazer consultas online com a Índia, trocas de experiência. Vamos ter médicos ou professores de diversas especialidades na Índia e aqui também a trocarem experiências”, disse Abdul.

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